Sobre gorduras e pedreiros
Há muito tempo ♫ eu vivi calaaaaado, mas agora eu resolvi falar! ♫ eu não ouvia um ~elogio~ na rua, mas de uns tempos pra cá voltei a escutar os tais cortejos de pedreiros e moradores de rua. “NOSSA, MAS QUE TOSCO!”, você deve ter pensado. Acredite, eu também acho.
A questão é que isso soa quase lisonjeiro, visto que alguns quilos atrás (na verdade, alguns anos) vi um ~senhor distinto~ de bicicleta atravessar a rua pra me chamar de “baleia”.
Doeu? Sim ou claro que sim?
R: LÓGICO!
Fiz alguma coisa pra mudar?
R: Chorei. Nossa, como emagreci naquela época! Só que ao contrário, porque né? Gordo quando chora, também come. É um combo. O kit tristeza da gordinha tensa.
Voltando à parte “boa” do post, tenho escutado vários ~galanteios~ (me perdoem por usar til no lugar das aspas. É que eu gosto muito! <3) na rua e, embora eu fique muito enojada na hora, depois paro pra pensar que isso é quase um bom sinal. Bacana mesmo vai ser quando eu estiver tão linda e intimidadora (aham, Cláudia. Senta lá!) que eles não terão coragem de mexer comigo. Mas to passando por essa fase!
São três fases:
1 – Você está tão gorda que os pedreiros desviam o olhar quando você passa;
2 – Você está gorda, mas já começa a ficar bonita (ok. Beleza é um trem bem relativo) e os ~rapazes~ olham pra você. Os mais toscos dizem coisas como “nossassenhorinhaheeein”, “nossa, que linda!”, “ô, lá em casa!” e “por favor, deixa eu te amar...” (sério. Já ouvi essa).
3 – Você está tão linda, mas tão linda, que ninguém tem coragem de mexer com você. Haha mentira! Essa eu inventei. É só uma fantasia!
Não me processem pelo post preconceituoso. To sofrendo! :’(
Beijas!
Um comentário:
E aquele barulhinho que eles fazem com a boca? Ssssssssshhhhhhhhlep!
NOJETERNO!
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