É claro
que quando a gente fala em "concurso cultural", eu penso todo
mundo pensa em preguiça livros, poesias, músicas, pinturas e mais coisas
que não dizem o mínimo respeito ao contexto do blog interessantes e
inteligentes e tal.
Aqui no
blog, porém, o concurso foi um pouco diferente:
- Primeiro
porque eu esqueci C O M P L E T A M E N T E de postar aqui e deixei só na
página do Facebook (é essa aqui, ó!
Curte tudinho! Curte demais!).
- Segundo
porque a ~pior~ história é que venceria. A pior no sentido de mais esdrúxula,
chocante, inusitada não melhorou, né?.
-
Terceiro que... não tem terceiro. Era só aquilo mesmo.
Recebi
histórias sobre infância, mentira, gordice, sexo – Marcelinho ia adorar! –,
escatologia E sexo – vejam bem qual é meu público... –, religião – é, pois é...
galera muito eclética mesmo no Facebook –,
família e tantas outras coisas.
Domingo
pensei que tivesse recebido a história vencedora e que não teria pra ninguém.
Cara! Ninguém podia ser mais absurdo! Fui recebendo outras histórias – algumas
muito engraçadas, inusitadas, mas que não chegavam aos pés daquela –,
praticamente encerrando o concurso pra entregar o prémio praquele gênio da desgraça
vida!
Pois é.
Aí surgiu a narrativa que eu vou contar aqui. Durante a leitura, eu ri, quase
chorei, senti vontade de gritar, de chamar a polícia e de dar um soco no olho
do autor. Agora vou parar de enrolação, sem mais delongas, vou dividir o
texto vencedor do concurso “Só me fodo nesta vida” hehe
brinks. O concurso não tem nome. Espero que vocês gostem tanto quanto eu amei!
Quero me casar com esse texto! Quase quero que aconteça comigo também!. Boa
leitura hahaha que cafona!!
“Era
uma linda noite de verão quando uma amiga me chamou pra ir numa festa de
aniversário que seria num clube em Barra Mansa (pra quem não conhece, fica no interior do RJ).
Eu, toda trabalhada no glamour e sofisticação só que não, me arrumei para
a badalação. Minha amiga me buscou e lá fomos nós para a sofrida cidade.
Chegando ao local da festa, minha decepção só não foi maior porque tive medo de demonstrar isso e sofrer retaliações, pois a festa era no Azteca (é um ~clube~ barra pesada, localizado em um bairro de igual adjetivo) e o aniversariante era um traficante. A festa, como não poderia deixar de ser, era um baile funk.
Chegando ao local da festa, minha decepção só não foi maior porque tive medo de demonstrar isso e sofrer retaliações, pois a festa era no Azteca (é um ~clube~ barra pesada, localizado em um bairro de igual adjetivo) e o aniversariante era um traficante. A festa, como não poderia deixar de ser, era um baile funk.
Como
estava no inferno, resolvi abraçar o capeta. Tava na merda mesmo, então me
joguei no álcool e fiz amizade com os bandido presente. Foi muita alegria Mentira,
tarra com o cu trancando e tenho medo desse relato cair nas mãos dos trafica.!!
Pra ter uma ideia, na hora do “bota o dedinho pro ar” (sei.lá.que.porra.é.isso.), eu
humildemente levantei meus dedinhos indicadores enquanto a maioria levantava semi-automaticas e AR15. Coisa linda!!! <3
Minha
amiga fez amizade com um ex-presidiário que estava em condicional e não poderia
estar na rua na madruga boladona. Na hora de ir embora, ela foi super
solícita uma fofa, uma querida, uma amadinha. e loira. e ofereceu carona
para o rapaz, que prontamente aceitou e ainda saiu de mãos dadas com ela.
Ele
nos disse que morava no 9 de Abril (bairro também gentilmente conhecido como Faixa de Gaza do
Sul Fluminense. gente, PLMDD! ELAS VÃO MORRER!) e seguimos pra lá. No
caminho, o simpático rapaz foi nos contando como era a vida na cadeia, o ódio
dele por policiais, como era a sensação de matar alguém (mas ele só matou quem
mereceu! Ufa!), essas coisas básicas da vida. Fomos tomadas pela curiosidade e
fizemos mil perguntas (estudantes de jornalismo se achando).
Enquanto contava as histórias, ele ia indicando o caminho (claro, porque né? ninguém queria se perder!). Só no vira aqui, vai ali, vai em frente toda a vida, fomos indo. De repente ele pediu pra parar (PAROU!) e mandou a gente olhar em volta. Era um terreno vazio, escuro e sem sinal de vida por perto. Nisso ele desceu do carro, me mandou passar pro banco do carona, deu a volta até a janela do motorista e disse: “Vocês estão vendo que não tem nada aqui? Que eu posso fazer o que quiser com vocês e ninguém nunca vai saber? Fui enrolando vocês e vieram direitinho pra onde eu queria. E quando entrei no carro eu estava com a ideia de fazer alguma coisa mesmo, mas como vocês me trataram bem, mesmo sabendo da minha historia, vou dar essa chance a vocês. Voltem e, a partir de agora, tenham cuidado em quem vocês confiam” (TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO)
Ele deu uns tapinhas em cima do carro e nos mandou ir. Minha amiga deu a ré (já normal) e voltamos pra Dutra em direção a Volta Redonda (cidade vizinha da delícia de Barra Mansa). Silêncio absoluto. Quando paramos na porta da minha casa veio uma, enxurrada de Puta que pariu, Caralho, Porra e todos os xingamentos possíveis. Só mesmo quando sentei no sofá da minha casa que meu pobre cuzinho relaxou.
Enquanto contava as histórias, ele ia indicando o caminho (claro, porque né? ninguém queria se perder!). Só no vira aqui, vai ali, vai em frente toda a vida, fomos indo. De repente ele pediu pra parar (PAROU!) e mandou a gente olhar em volta. Era um terreno vazio, escuro e sem sinal de vida por perto. Nisso ele desceu do carro, me mandou passar pro banco do carona, deu a volta até a janela do motorista e disse: “Vocês estão vendo que não tem nada aqui? Que eu posso fazer o que quiser com vocês e ninguém nunca vai saber? Fui enrolando vocês e vieram direitinho pra onde eu queria. E quando entrei no carro eu estava com a ideia de fazer alguma coisa mesmo, mas como vocês me trataram bem, mesmo sabendo da minha historia, vou dar essa chance a vocês. Voltem e, a partir de agora, tenham cuidado em quem vocês confiam” (TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO TENSO)
Ele deu uns tapinhas em cima do carro e nos mandou ir. Minha amiga deu a ré (já normal) e voltamos pra Dutra em direção a Volta Redonda (cidade vizinha da delícia de Barra Mansa). Silêncio absoluto. Quando paramos na porta da minha casa veio uma, enxurrada de Puta que pariu, Caralho, Porra e todos os xingamentos possíveis. Só mesmo quando sentei no sofá da minha casa que meu pobre cuzinho relaxou.
Desde
esse dia, aprendemos a lição e hoje tratamos como da família todos os níveis da
bandidagem para que nunca queiram nos matar e nem possuir nossos corpos
desnudos.*
*As partes cinzas do texto são minhas dããã
cejura!. Editei quase nada no texto porque... porque não precisou! Vê se eu
vou mexer numa pérola literária dessas! Tenho cara de Dona Cecília pra
restaurar obra de arte? Agora é a parte que eu queimo o filme e exponho a figura
de quem venceu:
PARABÉNS,
ISABELE! VOCÊ QUASE
PERDEU A VIDA, MAS GANHOU R$ 228 PRA USAR COMO QUISER NA CHILLI BEANS!
\o/\o/\o/
Prova do crime, porque esta Gordinha Tensa não mente, assim como os quadris da Shakira nuss... já fui melhor nisso:
Ah! Não esquece de curtir a página da Gordinha Tensa no Facebook pra acompanhar mais concursos, sorteios e pra ler bobeira também deixa de ser interesseiro, ou!!
Uma beijas, amiguinhos!
Uma beijas, amiguinhos!
3 comentários:
Ahhh, que viadinha essa Pizzabele!
Eu tava esperando o resultado do concurso antes de comprar óculos de sol, preciso urgente!
Haha teremos mais sorteios em breve!
Espera só!
Como as pessoas se metem em enrascadas feito essas, meu Deus?! Ninguém suspeita que vai dar merda, não!?
Por isso que eu gosto mesmo é da minha vidinha pacata....
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